ANTONIO SOARES FILHO, ACADÊMICO DA CADEIRA Nº 24 DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS

domingo, 3 de outubro de 2021

ANTONIO SOARES DE ARAÚJO FILHO

 





Nasceu em Natal,  estado do Rio Grande do Norte, a 16.06.1914, filho de Antônio Soares de Araújo e d. Maria Amélia de Lemos. Fez o curso primário no Grupo Escolar Padre Miguelinho e nos Colégios 29 de agosto e Santo Antônio, e o secundário no Atheneu Norte-rio-grandense. Iniciou o Curso superior na Faculdade de Direito do Ceará (1936), transferindo-se em 1939 para Recife e formando-se em 1941. Desde cedo tinha o hábito da leitura, o que se constituiria elemento basilar em sua obra de escritor de temática variada, abrangente. "Em 1926" - diz ele - "meu pai foi nomeado desembargador, passando a receber gratuitamente assinaturas de diversos jornais do Sul (Rio, São Paulo...) e, dessa forma, desde os doze anos lia todos aqueles jornais e estava em dia com o noticiário mundial" (entrevista ao Programa "Memória Viva", da TV Universitária, em 08.08.1980, reproduzida em Memória Viva, p.50). Foi o fundador do Centro Estudantil Potiguar e o seu terceiro presidente, Bibliotecário da Corte de Apelação, Advogado de Ofício da Justiça Militar e Secretário do PSD: "Fui Secretário do PSD durante doze anos", afirma (op. cit., p.55), organização da qual se afastou em 1957. A propósito, uma curiosidade: à instâncias de João Câmara e Manoel Varela, Antônio Soares Filho compôs a chapa do PSD para a eleição à Assembleia Constituinte do Estado (1947), não sendo eleito, efetivamente, no entanto ficando como um dos suplentes. Com o afastamento do titular (Sylvio Pedroza) para assumir a Prefeitura de Natal e o licenciamento dos nomes imediatamente posteriores, foi convocado e escolhido relator geral do projeto de Constituição e do Ato Adicional (aliás, fato semelhante ocorreria na Décima-oitava Legislatura, 1951-1954, onde seria novamente suplente, mas logo convocado). Dedicado ao magistério, foi de sua autoria o projeto de criação da Faculdade de Direito de Natal (1949). Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, na Administração Dinarte Mariz (1956- 1960); também em 1956, junto com Hélio Galvão fundou a Associação Norte-rio-grandense de Astronomia, organização que presidiu por vários anos, e era membro, inclusive, da Liga Latino-americana de Astronomia, que chegaria a presidir no quadriênio 1967-1971. Presidiu por um período o TJD - Tribunal de Justiça Desportiva e era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do Conselho Estadual de Cultura e da Academia Norte-rio-grandense de Letras, além de ter sido sócio-fundador da Academia Potiguar de Letras (1956), hoje extinta. Professor Emérito da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Recebeu as Medalhas de Mérito "Alberto Maranhão", do Estado do Rio Grande do Norte, e "Augusto Meira", do Estado do Pará. Dentre os trabalhos publicados, constam: "A Terra tem duas luas"; "Augusto Leopoldo, líder da oposição" (discurso de posse na Academia Potiguar de Letras, 1956); "Tentativa de classificação das ciências biológicas espaciais" (estudo apresentado no V Congresso da Liga Latino-americana de Astronomia, em Lima, Peru, 1971); "Meu Pai" (trabalho realizado por solicitação do então presidente da Fundação José Augusto, Diógenes da Cunha Lima), "Doze Temas" (prefaciado por Edgar Barbosa) e "Antídio de Azevedo, Poeta e Trovador" (discurso de posse na Academia Norte-rio-grandense de Letras, em homenagem ao seu antecessor na cadeira n.º 24 daquela Casa

FONTE – FUNDAÇÃO JOSE AUGUSTO

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A CADA PASSO ENCONTRAMOS UMA CRIATURA QUE NECESSITA DE NOSSO AMPARO - STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 31 DE MARÇO DE 2014

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ANTONIO SOARES DE ARAÚJO FILHO

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